quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Apagaram-me o Sol, roubaram-me a Lua... Enquanto a Lua não surge, vivo perdido, confuso... Caminho pelo trilho que a luz do candeeiro emana. Caminho na penumbra ... Que posso fazer?... Sonhar?... Viver?... Seguir em frente e tentar sonhar que o destino será breve!

Os olhos cruzaram-se... Os pés caminharam lado a lado, de mãos dadas. Conversaram... Com palavras e silêncios... 

Mas é preciso mais que isso para haver entendimento!

Fico a vê-la partir. A viagem acabou!Nunca mais seremos os mesmos!...

Volto ao meu silêncio, ao meu caminho sem trilho de Lua... Apenas sobre a penumbra do candeeiro.

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Apre!... Que ultrapassagem!

"No comboio descendente
Vinha tudo à gargalhada,
Uns por verem rir os outros
E os outros sem ser por nada..."

(Zeca Afonso)

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

A viagem.

Aparelhei o barco da ilusão
E reforcei a fé no marinheiro.
Era longe o meu sonho, e traiçoeiro
O mar...
( Só nos é concedida
Esta vida
Que temos;
E é nela que é preciso
Procurar
O velho paraíso
Que perdemos).
Prestes, larguei a vela
E disse adeus ao cais, à paz tolhida.
Desmedida,
A revolta imensidão
Transforma dia a dia a embarcação
Numa errante e alada sepultura...
Mas corto as ondas sem desanimar.
Em qualquer aventura,
O que importa é partir, não é chegar.

(Miguel Torga)